Muitas práticas consideradas “alternativas” provêm da Antiguidade e baseiam-se na medicina popular existente em todas as culturas. Qualquer cultura ou país possui o seu sistema médico tradicional. Na antiguidade, a medicina era uma mistura de arte e ciência, com uma generosa pitada de magia, de mito e superstição. À medida que a medicina moderna se desenvolveu, a ciência adquiriu precedência e a medicina tornou-se mecânica, como se a vida fosse um fenômeno exclusivamente químico. O homem passou a ser considerado uma máquina constituída por um complexo conjunto de partes. Os métodos de tratamento naturais foram relegados a um segundo plano e reprimidos. A maioria das pessoas optaram e, em certa medida, foram coagidas a acreditar que a medicina moderna, mais cara, oferecia um tratamento melhor.
Mas as coisas estão se invertendo. A decepção com a medicina moderna teve como conseqüência um renascimento do interesse e da procura por formas mais naturais de terapia.
O homem é muito mais do que uma coleção de partes funcionais. Ele é um organismo altamente sofisticado, imbuído das dimensões vitais do corpo, da mente e do espírito. Os médicos modernos nem sempre estão preparados para reconhecer problemas cuja origem está situada além do plano físico. A maior parte das terapias complementares (alternativas) reconhece que o desequilíbrio físico raramente ocorre de forma isolada.
Infelizmente, a doença é um grande negócio. O consumo de medicamentos nos paises ocidentais “civilizados” é espantoso.
A maioria dos medicamentos modernos são manufaturados a partir de substâncias químicas inorgânicas em laboratório. O homem é um organismo orgânico com uma fisiologia destinada a assimilar substâncias orgânicas e não substâncias químicas artificiais. A constante ingestão de medicamentos acaba produzindo apenas condições negativas, à medida que os resíduos tóxicos vão se acumulando.
Tanto as práticas ortodoxas como as complementares (alternativas) têm seu espaço, em termos ideais, deveriam ser usadas em conjunto. As duas têm por objetivo curar as doenças e contribuir com o bem-estar da humanidade, o ideal seria que ambas reconhecessem seu lugar na assistência aos doentes e trabalhassem juntas em beneficio de todos.

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