OS BROTOS


OS BROTOS CONTÊM PROTEÍNAS E "PLASMA" VIVO ENZIMÁTICO
(VITAMINAS E ENZIMAS)!

Para brotar uma semente precisa de elementos que despertem a força vital e o gérmen acorda. Enzimas multiplicam-se e proteínas complexas são transformadas em aminoácidos livres ,que serão usados pelo gérmen da semente para formar a nova planta. O mesmo acontece com os amidos e carboidratos complexos ,que se transformam em açucares simples . No estágio de semente germinada (2 a 3 dias) o gérmen acordou e começou a transformar a reserva nutritiva dormente em alimento vivo, pronto para ser assimilada pela nova planta . O próximo estágio é de um broto(5 a 7 dias), já uma plantinha com raiz, haste e clorofila. Aqui, ela já dispensou a casca ,e já assimilou quase toda reserva nutritiva da semente, exalando vida . Se tiver em solo fértil , crescerá e produzirá milhares de sementes , cada uma com um gérmen e a capacidade de gerar a vida .

Durante milênios, colhemos , torramos , moemos e cozinhamos as sementes para comer .O calor do fogo torna as proteínas ,amidos complexos e sais minerais em alimentos assimiláveis pelo nosso organismo e quando associado as reservas de vitaminas e enzimas são transformamos em alimento vivo; "plasma" vivo (aminoácidos, açucares ,sais minerais orgânicos, etc.) no intestino, podendo assim ser absorvido e carregado pelo sistema linfático e sangüíneo para todas as células do nosso corpo. Mas, os fermentos, as bactérias intestinais, liberam um monte de lixo, ácido úrico e etc , que são produtos metabólicos (as sobras) do processo de digestão. Portanto, esses alimentos nos nutrem e também produzem um monte de subprodutos não aproveitáveis, que pesam muito para o corpo eliminar ( grande parte pela urina),causando várias doenças e desequilíbrios.

No caso das sementes germinadas, brotos, folhas e frutas, os nutrientes estão vivos, cada aminoácido, cada molécula de amido e mineral está num estado de equilíbrio, ligados à enzimas e vitaminas, prontos para serem assimilados pela planta, ou, pelo nosso organismo, se o comermos. Então, haverá menos subprodutos metabólicos para serem eliminados. Estes alimentos nos nutrem mais diretamente com menos desgaste e menor quantidade e finalmente; o que sobra é o bagaço (fibras), simples de serem eliminados.

Podemos eliminar 99% das enfermidades comendo alimentos vivos.

Para se tornar parte do nosso corpo, um alimento tem que ser pré digerido nos intestinos pelas bactérias (flora intestinal) em combinação com as enzimas, vitaminas e micro nutrientes presentes no alimento, ou, na falta destes elementos, quando o alimento é cozido; pelas reservas do organismo. Após cumprir o seu papel, a enzima volta para seu estado natural para ser utilizada novamente. Assim, conseguimos extrair nutrientes dos alimentos mais variados, inclusive aqueles aquecidos pelo calor. O problema é que alimentos pesados, concentrados e complexos, além de usarem muitas enzimas e vitaminas para serem assimilados, deixam resíduos metabólicos tóxicos, tal como o ácido úrico.

Estas toxinas, para serem eliminadas do corpo levam consigo muitas enzimas e energia vital causando o desequilíbrio. Com esse desgaste, muitas toxinas começam a ser retidas no fígado, nos rins, nas gorduras, nas linfas, no sangue, em tumores, calcificações, etc.

Para melhor compreensão de como o organismo reage nesta situação, observou-se que logo após uma refeição contendo alimento cozido e concentrado, há um aumento exagerado do número de leucócitos no sangue (leucocitose digestiva) e também um aumento da temperatura corporal; sintoma igual de uma infecção aguda. Este estado patológico não acontece quando comemos alimentos vivos e leves. Assim, uma pessoa que come muita proteína ou amido concentrado pode apresentar sinais de anemia.

Muitas vezes, as carências são causadas por excessos que sugam as reservas minerais, enzimas e vitaminas para serem armazenados, metabolizados, e eliminados. O intestino não peneira os alimentos que serão eliminados, tudo vai para o sangue. Cada célula tem seu metabolismo e produtos metabólicos a serem eliminados; gás carbônico, açúcares oxidados e ácidos diversos. Elas trabalham exaustivamente quando comemos alimentos pesados e concentrados deixando o sistema inteiro sobrecarregado.

Basicamente, as células precisam de combustível (glicose e oxigênio para combustão e oxidação), água e pequenas quantidades de aminoácidos, sais minerais e gorduras para a manutenção e renovação da estrutura celular. A fonte principal de energia são açúcares simples, porém; na falta destes, carboidratos, óleos e proteínas são utilizados, depois de sofrerem uma transformação molecular via enzimas. Estes nutrientes provém das reservas do fígado, do sistema linfático, tecidos gordurosos e músculos.

Digestão e eliminação são processos parecidos , funcionam através do sistema sanguíneo-linfático com ajuda de enzimas e micronutrientes através do processo de osmose . Neste mecanismo, elementos solúveis passam de uma área de maior concentração para outra de menor concentração através da membrana celular. Os sistemas linfático e capilar trazem nutrientes e levam por osmose o lixo com ajuda das enzimas. Se o alimento já vem com lixo fica mais difícil para a célula eliminar seu próprio lixo. Diminuindo o metabolismo do corpo , comendo alimentos mais leves e puros, a eliminação torna-se mais eficiente porque há pouca quantidade de toxinas e resíduos para eliminar. Mas, alimentos pesados e concentrados causam degeneração e velhice pelo desgaste e entupimento celular.

Na falta de reservas enzimáticas, o metabolismo celular fica mais lento e vai saturando o líquido intercelular e intersticial, dificultando a osmose. Esse processo tem seu ápice quando nos alimentamos de carne de animais. Com a morte do animal , ocorre a suspensão da atividade metabólica , asfixia celular e a saturação tóxica. A morte celular acontece porque o sangue parou de circular e eliminar os produtos metabólicos oxidados das células. Estas substâncias tóxicas são ácidas e neutralizam a alcalinidade da célula que perde seu potencial elétrico-biológico e morre. A célula não chega a metabolizar todas as suas reservas, então as toxinas ficam retidas na carne. Apenas, uma pequena quantidade de toxinas é eliminada no sangramento da carcaça. Estes produtos metabólicos dão ao nosso organismo mais do que o dobro de trabalho para serem eliminados. Além de ter que expelir os próprios produtos metabólicos, temos que expelir os produtos tóxicos das células mortas. Assim, a higiene biológica fica comprometida, nos deixando propensos à contração de micróbios, vírus, parasitas e doenças crônicas a longo prazo; que são especialmente agravados através dos métodos modernos de engorda de frango e gado (confinamento, hormônios, antibióticos...) No tecido vegetal, o metabolismo é muito diferente do reino animal. Por não movimentar-se, a planta consome muito menos nutrientes , usando energia somente para crescer. Então, quase não produzem produtos metabólicos tóxicos. Vivem de água, micronutrientes do solo, gás carbônico, oxigênio e nitrogênio do ar. A nutrição e circulação ocorre na seiva por ação capilar passiva. Quando a seiva é cortada; arrancando o pé, tirando folhas ou frutos; o tecido vai vivendo de suas reservas. Morre lentamente por falta de nutrientes, e não por saturação tóxica como o animal.

Compreendendo melhor os metabolismos animal e vegetal, ficamos mais lúcidos na escolha dos alimentos.

Purificando corpo e mente, nos tornamos mais conscientes para aprender a verdade que nos conduz para uma vida de harmonia e fraternidade para com todos os seres.

(materia de Rubens Porto)


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