Homeopatia Sistêmica e vírus Zika




Protocolo: Homeopatia Sistêmica e vírus Zika. 02/02/2016


Protocolo da ABRAH sobre a Epidemia causada pelo vírus Zika 
Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia 

Prof. Romeu Carillo Junior 

A segunda reunião nacional sobre o protocolo realizou-se como 
programada no Hospital Antonio Pedro da Universidade Federal 
Fluminense em 24/01/2016, com a presença de 63 pessoas entre
 Médicos, Cirurgiões Dentistas e Veterinários. 

Inicialmente foram recordados e atualizados os aspectos clínicos
e epidemiológicos da virose, ressaltando-se alguns aspectos
notáveis como o diagnóstico laboratorial com destaque pelo kit
desenvolvido pela Fiocruz, que faz o diferencial entre Dengue,
Chikungunya e Zika. 

Na sequência discutiram-se métodos alternativos de controle do
vetor e as possíveis complicações da epidemia com destaque
para Síndrome de Guillain-Barré e Microcefalia. Com relação à
última, levantaram-se aspectos que diferenciam as causadas pelo
Zika com outras, como citomegalovirus e toxoplasmose, incluindo
 as alterações detectadas pela Ressonância Magnética. 

Em seguida, foram apresentadas as características
fisiopatológicas dessa instabilidade comparada com outras viroses
RNA e as possíveis associações com a diátese sifilínica. 

Passou-se então à apresentação das Matérias Médicas de alguns
medicamentos com possibilidade de utilização como gênio
medicamentoso, a saber: Belladonna, Ranunculus bulbosus,
Aconitum napellus, Clematis erecta, Rhus toxicodendron,
Tuberculinum residuum, Urtica urens e Conium maculatum 

Os estudos apontaram para Rhus toxicodendron como gênio
medicamentoso pela sua semelhança sintomática com o quadro
provocado pelo Zika, além do tropismo por órgãos e tecidos mais
 afetados pela doença. No entanto, outros três medicamentos foram
escolhidos para circunstâncias especiais a saber: Urtica urens,
Conium maculatum e TR. 

A utilização de Urtica urens estará indicada nos casos de prurido
muito intenso, sendo que a sua eficácia já foi testada com sucesso
em alguns casos. A de Conium maculatum estará indicada nos casos
 de Guillain-Barré e a de TR nos casos onde a dor articular se
prolongar mais do que o esperado. Todos os medicamentos em forma
líquida, na 6CH com exceção do TR, que será prescrito na 30CH. 

Uma das questões levantadas e que ainda necessita maior
aprofundamento foi a relacionada à forma de prescrição quanto ao
tempo e frequência. O estudo dos Escritos Menores de Hahnemann
quanto à Escarlatina mostra a utilização de Belladonna a cada 72 horas
durante todo o curso da epidemia mantendo-se a medicação por mais
quatro a cinco semanas. O autor frisa, no entanto, que a frequência de
administração de um medicamento numa epidemia está relacionada ao
tempo de ação do remédio escolhido. 

Embora careça de uma discussão mais aprofundada, propusemos
preliminarmente o seguinte protocolo: 

Como curativo, isto é, para os pacientes que apresentem o quadro
epidêmico, Rhus toxicodendron 6CH, 6 gotas (3 gotas para crianças
menores do que 3 anos) diariamente até a remissão. Caso o prurido seja
muito intenso, acrescentar Urtica urens 6CH, 6 gotas 3 vezes ao dia. Caso
 as dores articulares se prolonguem ou sejam muito intensas, acrescentar
TR 30CH, 6 gotas uma vez ao dia até melhoria do quadro. Nos casos de
Guillain-Barré, Conium maculatum 6CH, 6 gotas uma vez ao dia até a
remissão do quadro. 
Como preventivo para a população de maior risco, ou seja, gestantes,
Rhus toxicodendron 6CH, 6 gotas diariamente, durante toda a gravidez. 

O estudo das matérias médicas e as atualizações sobre o comportamento
da epidemia e a fisiopatologia deverão ser colocadas no site da ABRAH
para consulta. Referenciamos aqui os pesquisadores que participaram
desta reunião: 

Dr. Domingos José Vaz do Cabo 
Dra. Kamila Machado de Castro 
Dra. Maria Solange Gosik 
Dra. Marina Xavier da Cunha 
Dra. Renata Rodrigues Garcia Lino 
Dra. Raquel Bruno Kalile 


Prof. Romeu Carillo Junior




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